Com uma grande quantidade de dados econômicos e relatórios de ganhos robustos, Wall Street encerrou sua melhor semana desde novembro, com significativas altas no S&P 500 e no Nasdaq Composite impulsionadas pelo desempenho estelar das ações das grandes empresas de tecnologia. O S&P 500 avançou 1,02% para um fechamento notável em 5.099,96, enquanto o Nasdaq
Com uma grande quantidade de dados econômicos e relatórios de ganhos robustos, Wall Street encerrou sua melhor semana desde novembro, com significativas altas no S&P 500 e no Nasdaq Composite impulsionadas pelo desempenho estelar das ações das grandes empresas de tecnologia. O S&P 500 avançou 1,02% para um fechamento notável em 5.099,96, enquanto o Nasdaq disparou 2,03%, garantindo seu maior ganho diário desde fevereiro. Os investidores surfaram uma onda de otimismo causada pelos impressionantes ganhos das gigantes da tecnologia Alphabet e Microsoft, ao lado de uma análise detalhada dos últimos dados de inflação dos EUA, que sugeriram pressões de preços persistentes, porém gerenciáveis. Esses fatores não apenas impulsionaram a confiança do mercado, mas também sugeriram possíveis mudanças estratégicas enquanto o Federal Reserve observa seus próximos passos.
Principais pontos:
S&P 500 e Nasdaq Composite registram a melhor semana desde novembro: O S&P 500 avançou significativamente, registrando um ganho de 2,7% na semana, quebrando efetivamente uma sequência de três semanas de perdas. O Nasdaq Composite superou com um robusto aumento de 4,2%, marcando sua primeira semana positiva nas últimas cinco. O Dow Jones também viu um impulso, subindo 0,7% para fechar a semana.
Mercados europeus se recuperam com otimismo corporativo: As ações europeias tiveram ganhos significativos, com o índice pan-europeu Stoxx 600 subindo 1,2%, mostrando uma positividade generalizada em todos os setores. Liderando a alta estavam as ações de construção e materiais, que subiram aproximadamente 2,1%, sinalizando um forte momentum setorial. O FTSE 100 no Reino Unido encerrou a semana com um aumento significativo de 3,09%, fechando em 8.139,83, impulsionado por lançamentos corporativos robustos e sentimento do investidor.
Mercados asiáticos experimentam resultados mistos com fortes ganhos em Hong Kong e Japão: Os mercados asiáticos apresentaram desempenho variado, com o Nikkei 225 do Japão avançando 0,81% para fechar em 37.934,76, e o índice mais amplo Topix também subiu 0,86%. O índice Hang Seng de Hong Kong liderou os ganhos, subindo 2,12%, enquanto o índice CSI 300 da China também mostrou força, subindo 1,53% para fechar em 3.584,27. Por outro lado, o índice S&P/ASX 200 da Austrália seguiu na direção oposta, caindo 1,39% para fechar em 7.575,9, em grande parte afetado pelas quedas nas ações industriais e de serviços de saúde.
Medidas de inflação superam expectativas: O índice de gastos de consumo pessoal (PCE) principal, uma medida chave de inflação monitorada pelo Federal Reserve, subiu 2,8% ano a ano em março, ligeiramente acima dos 2,7% antecipados. No geral, incluindo alimentos e energia, o índice PCE também aumentou 2,7%, superando as expectativas de 2,6%.
Gastos do consumidor e renda em alta: Março viu um aumento significativo nos gastos pessoais, que subiram 0,8%, superando a previsão de 0,7%. A renda pessoal também viu um aumento, aumentando 0,5% e superando o crescimento de 0,3% de fevereiro.
Preços do petróleo se recuperam em meio a tensões geopolíticas: Os futuros do petróleo bruto do Texas intermediário dos EUA subiram para US$ 83,85 o barril, um aumento de 0,34%, enquanto os futuros do petróleo Brent subiram para US$ 89,50 o barril, marcando um aumento de 0,55%. Esta recuperação encerra uma sequência de duas semanas de perdas, impulsionada por tensões contínuas no Oriente Médio.
FX Hoje:
EUR/USD Registra Negociações Voláteis: O euro teve um dia de montanha-russa em relação ao dólar dos EUA, subindo inicialmente para atingir uma alta de 1,0750, apenas para reverter rapidamente e cair de volta para 1,0710. O par continua a flutuar próximo ao nível de suporte de 1,0700, influenciado pelas expectativas em constante mudança em relação às políticas monetárias dos EUA e da UE.
EUR/GBP se Ajusta Após Alcançar Máximos: O par EUR/GBP passou por um declínio acentuado depois de atingir uma alta de vários meses de 0,8645 no início da semana. A subsequente venda levou o par a uma posição neutra de acordo com o Índice de Canal de Commodities (CCI), com um possível reteste do suporte de 0,8550 caso rompa abaixo da média móvel simples de 50 dias (SMA).
GBP/USD Luta para Manter Ganhos: O par GBP/USD encerrou o dia em torno de 1,2480, mostrando uma falha em ultrapassar a média móvel de 200 dias em 1,2557, apesar de fechar três dias consecutivos com ganhos. Este padrão sugere uma possível continuação da tendência de baixa, com o próximo nível de suporte em 1,2400.
USD/CAD Enfrenta Pressão Baixista: O par USD/CAD oscilou entre 1,3700 e 1,3660, indicando uma possível extensão para o território baixista. O par permanece acima da média móvel exponencial de 200 dias em 1,3527, mas continua a enfrentar pressão descendente devido à recente falta de dados de inflação nos EUA.
USD/JPY Quebra Máximo Histórico: O par USD/JPY ultrapassou a alta de junho de 1990 de 155,80, avançando ainda mais para o território de sobrecompra com um Índice de Força Relativa (RSI) acima de 70. Esse movimento prepara o cenário para um possível teste de níveis de resistência mais altos, se aproximando da marca de 159,20 de maio de 1990.
EUR/JPY Enfrenta Riscos de Sobrecompra: O par EUR/JPY está flutuando em torno de 169,00, enfrentando condições de sobrecompra com um RSI próximo de 76,00. Apesar disso, a forte tendência de alta pode levar o par em direção à alta de julho de 2008 de 169,97, testando importantes níveis de resistência.
Ouro Mantém Força em Meio a Preocupações com Inflação: Apesar de uma semana desafiadora, o ouro à vista se manteve firme, fechando a US$ 2.339,70 por onça, um aumento de 0,3%. O metal precioso demonstrou resiliência à medida que os dados de inflação dos EUA confirmaram pressões de preços contínuas, alinhando-se com as previsões. Os futuros do ouro dos EUA também registraram um aumento, subindo 0,4% para se estabelecerem em US$ 2.351,60.
Movimentos de mercado:
Microsoft Demonstrando Força na Nuvem: As ações da Microsoft aumentaram 1,8% depois que a empresa divulgou resultados favoráveis no terceiro trimestre fiscal. O desempenho da gigante da tecnologia foi particularmente impulsionado pelo crescimento significativo em seus serviços de nuvem Azure, refletindo a força contínua no setor de tecnologia.
Alphabet Inc. Celebra Dia Histórico: A Alphabet, empresa-mãe do Google, viu suas ações dispararem 10,2% após os ganhos do primeiro trimestre que superaram as expectativas dos analistas. Isso marcou seu melhor dia desde julho de 2015, impulsionado por ganhos robustos de US$ 1,89 por ação em comparação com uma previsão de US$ 1,51 por ação, com receita atingindo US$ 80,54 bilhões contra os esperados US$ 78,59 bilhões.
Intel Enfrenta Desafios: As ações da Intel caíram acentuadamente 9,2% depois que a fabricante de chips emitiu uma previsão para o atual trimestre abaixo do esperado. A empresa espera que a receita fique entre US$ 12,5 bilhões e US$ 13,5 bilhões, abaixo do consenso dos analistas de US$ 13,6 bilhões.
ResMed Dispara com Ganho Forte: As ações da ResMed subiram 18,9% depois que a empresa de dispositivos médicos superou as expectativas dos analistas para o terceiro trimestre fiscal. Ela relatou ganhos de US$ 2,13 por ação em receita de US$ 1,20 bilhão, superando a previsão de US$ 1,93 por ação em US$ 1,17 bilhão.
Snap Inc. Desafia Expectativas: O preço das ações do Snap aumentou 27,6% depois que a empresa de mídia social reportou ganhos ajustados e receita que superaram as previsões dos analistas. A receita da empresa cresceu 21% trimestre a trimestre, impulsionada por um ressurgimento em seu negócio de publicidade digital.
Skechers Se Destaca: A Skechers USA Inc. experimentou um rally de aproximadamente 16% após um forte relatório trimestral que superou as expectativas de receita e lucro. A empresa registrou ganhos de US$ 1,33 por ação e receita de US$ 2,25 bilhões, à frente das expectativas de US$ 1,10 por ação e US$ 2,2 bilhões em receita.
Charter Communications Tem Queda: As ações da Charter Communications caíram 1,7% devido aos resultados decepcionantes do primeiro trimestre. O provedor de banda larga e cabo relatou ganhos de US$ 7,55 por ação em receita de US$ 13,68 bilhões, ficando aquém dos US$ 7,92 por ação e US$ 13,74 bilhões em receita esperados.
Exxon Mobil tem Desempenho Abaixo devido a Erro nos Ganhos: As ações da Exxon Mobil caíram mais de 2% depois que seus ganhos ajustados do primeiro trimestre não atingiram as previsões dos analistas. A gigante energética relatou ganhos de US$ 2,06 por ação, excluindo certos itens, abaixo da estimativa de consenso de US$ 2,20 por ação, embora sua receita de US$ 83,08 bilhões tenha excedido as expectativas.
Roku Enfrenta Desafios: As ações da Roku caíram 10,3% após o relatório de ganhos do primeiro trimestre. Embora a receita tenha superado as expectativas, a empresa alertou sobre comparações desafiadoras de crescimento ano a ano em suas atividades de distribuição de serviços de streaming, impactadas por aumentos de preços anteriores e uma mudança para modelos com suporte a anúncios.
Wall Street encerrou uma semana memorável, marcada por significativos ganhos nas ações e persistentes pressões inflacionárias. O desempenho dos principais índices, especialmente o S&P 500 e o Nasdaq, mostra um otimismo resiliente impulsionado pelos fortes ganhos das gigantes da tecnologia e por um contexto econômico complexo, porém estável. Apesar dos desafios apresentados pela inflação, que permanece acima da meta do Federal Reserve, os robustos resultados corporativos da América e as manobras estratégicas, como a iniciativa histórica de dividendos e recompra de ações da Alphabet, oferecem estabilidade. À medida que os investidores voltam sua atenção para as próximas decisões do Federal Reserve e os ganhos de outras gigantes da tecnologia, o humor do mercado sugere o potencial de crescimento contínuo, apesar das incertezas econômicas.
